domingo, 8 de julho de 2018

Emagrecer: como perder peso rápido e com saúde

Dica #1:Consuma alimentos que queimam a gordura

Alguns alimentos ajudam a emagrecer porque estimulam a queima de gordura.Green coffee xtreme mercado livre ou o  O chá de hibisco, lichia, farinha de amora estão entre eles.

Dica #2: Consuma alimentos que desincham

Alimentos ricos em ômega 3 (salmão, atum, sardinha, arenque, cavala, linhaça, castanhas) contribuem para o emagrecimento devido à ação anti-inflamatória.

Dica para emagrecer #3: Aumente a saciedade

Alimentos ricos em fibras proporcionam maior saciedade, logo a fome demora mais a aparecer, o que ajuda você a perder peso. As principais fontes de fibras são: frutas, cereais integrais, como arroz, trigo, centeio, cevada e a aveia. As leguminosas, como feijões, lentilha, grão de bico e ervilha e as verduras e legumes também contam com boas quantidades de fibras. As sementes, como a chia, linhaça e semente de abóbora, também tem fibras. Saiba tudo sobre as fibras.

Dica #4: Consuma alimentos que aceleram metabolismo

Os alimentos com ação termogênica estimulam a maior queima de calorias. Os principais alimentos termogênicos são: pimenta, chá verde, canela, gengibre e café. Veja os benefícios dos alimentos termogênicos.

Dica para emagrecer #5: Faça lanchinhos!

O ideal quando se quer perder peso é fazer as três refeições principais (café da manhã, almoço e jantar) e dois ou três pequenos lanches. Isso manterá seu metabolismo funcionando o dia inteiro, dará mais saciedade, diminuindo a fome fora de hora, e impedirá que você exagere nas grandes refeições. O intervalo entre cada refeição deve ser de no mínimo 2 horas.

Dica #6: Invista em um prato equilibrado e variado

Uma alimentação saudável pede equilíbrio de nutrientes e variedade de alimentos. Vale investir em frutas, legumes, verduras. Não se esqueça de completar o menu com diferentes tipos de carnes, cereais, leguminosas (feijão, lentilha), leites e derivados, grupos alimentares essenciais para a alimentação diária.

Dica #7: Evite fazer dietas restritivas

Dietas que cortam drasticamente as calorias ou algum componente específico, como os carboidratos por exemplo, são consideradas restritivas. Para perder com saúde o esperado é perder entre meio quilo e um quilo por semana. Mais do isso pode ser sinal de que você não está realizando a dieta mais adequada. A alimentação monótona e com pouca variedade de alimentos não traz todos os nutrientes que o corpo precisa, podendo até afetar a imunidade e o corpo mais vulnerável a doenças. Dieta dos shakes, dieta sem glúten e dieta da sopa são alguns exemplos de dietas restritivas.

Dica #8: Invista nos chás que ajudam a emagrecer

Alguns deles, como o chá verde, chá preto e o chá de canela, estimulam a queima calórica. Enquanto o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada no abdômen. Veja os chás que contribuem para a perda de peso.

Dica #9: Pratique exercícios que queimam gordura

A Organização Mundial de Saúde recomenda praticar ao menos 150 minutos de exercícios moderados por semana para uma pessoa ser considerada ativa. Ou seja, praticando uma hora de exercício em três dias na semana (180 minutos), você já ultrapassa essa meta! Para queimar gordura e emagrecer é importante investir em atividades aeróbicas como: caminhadas, corridas, bicicleta, dança, natação, entre outros.

Dica #10: Não deixe de ganhar músculos

Praticar exercícios de força, como a musculação e pilates, também são superimportantes para ganhar músculos e fazer o corpo gastar calorias. Veja os benefícios da musculação para emagrecer

Dica #11: Tenha cuidado com as dietas da moda

Existem uma série de dietas que prometem o emagrecimento rápido. Fique atento a que custo essa perda de peso é alcançada. Muitas delas levam à perda de músculos, o que é especialmente prejudicial para quem quer emagrecer e manter o peso depois disso. Algumas dessas dietas são:

Dica #12: Diminua o consumo de sal e açúcar

O sal é o principal fonte de sódio, mineral que em excesso no organismo aumenta o risco de hipertensão e a retenção de líquido. Já o açúcar consumido em excesso se transforma em acúmulo de gordura, principalmente na região da barriga. Alimentos fontes de carboidratos simples são ricos em açúcar. Entre eles estão: açúcar de adição, refrigerantes, doces e os que contam com muita farinha branca, como pães, massas e bolos.

Dica para emagrecer #13: Saiba quando alguma coisa está errada com a dieta

Alguns sinais de que o emagrecimento rápido está prejudicando sua saúde são: queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças, desânimo, fraqueza, indisposição, tontura, flacidez e constipação intestinal.

Dica #14: Fique longe da gordura trans

Este tipo de gordura pode ser encontrada em alguns biscoitos, sorvetes, bolos industrializados, entre outros. A gordura trans aumenta o LDL (colesterol ruim para o organismo) e diminui o HDL (colesterol bom). Além disso, age também aumentando os triglicerídeos que pode ser armazenado no tecido adiposo. Veja os riscos da gordura trans e onde é encontrada. Veja os riscos da gordura trans e onde é encontrada

Dica #15: Reduza o consumo de gordura saturada

O consumo de gorduras saturadas em excesso está relacionado ao acúmulo de gordura no organismo, ou seja, dificuldade para emagrecer. Os alimentos com grandes quantidades de gorduras saturadas são: carnes vermelhas, leite integral, manteiga e queijos.

Dica #16: Fique de olho nas calorias dos alimentos

Olhar o rótulo dos alimentos é uma boa maneira de controlar o consumo de calorias. Saiba que os carboidratos possuem 4 calorias por grama, enquanto as proteínas também contam com 4 calorias por grama e as gorduras possuem 9 calorias em cada grama. Aprenda a decifrar os rótulos dos alimentos .

Dica #17: Beba uma média de 2 litros de água por dia

Consumir os líquidos certos contribui e muito para emagrecer de forma saudável. A recomendação é ingerir entre 30 a 35 ml por kg de peso corporal de líquidos, o que em média fica em torno de 2 litros por dia. Veja a importância de tomar água durante o dia para o emagrecimento e dicas de consumo.

Dica para emagrecer #18: Maneire na cervejinha

O álcool é uma substância tóxica para o organismo e o fígado dá preferência para metaboliza-lo primeiro. Essa mudança no metabolismo do fígado favorece o acúmulo de gordura no organismo. Veja os riscos do consumo em excesso de álcool para a saúde

Dica #19: Reduza o consumo diário de calorias

Para emagrecer rápido muitas pessoas optam por uma redução extrema de calorias. O consumo inferior a 1200 calorias por dia não é orientado para a perda de peso e pode levar a problemas como fraqueza, desmaio e, claro, efeito sanfona. Veja como cortar as calorias extras das refeições.

Dica para emagrecer #20: Descubra qual é o seu peso ideal

O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma maneira de avaliar se o peso da pessoa está dentro do considerado saudável ou não. Ele é calculado por meio do peso em quilogramas dividido pela altura ao quadrado (Kg/m²). Apesar de não mostrar a proporção de gorduras e músculos do corpo humano, o IMC ajuda a ter uma noção sobre se o peso do indivíduo está dentro do considerado saudável ou não. Calcule aqui seu IMC e descubra seu peso ideal. .

sexta-feira, 6 de julho de 2018

História de São Petersburgo

cidade de São Petersburgo é a segunda maior cidade da Rússia, com cerca de 5,3 milhões de habitantes em estimativas de 2017. A cidade que fica às margens do Rio Neva é um importante centro industrial e uma das cidades mais europeizadas da Rússia. Fundada em 1703 pelo czar Pedro I, a cidade de São Petersburgo passou por diversos eventos marcantes, sobretudo no século XX.
São Petersburgo foi a capital do Império Russo durante mais de dois séculos (1712-1918), deixando de ser capital após os soviéticos optarem por transferi-la para Moscou. Ao longo de sua história, a cidade de São Petersburgo teve seu nome alterado algumas vezes: São Petersburgo (1703-1914 e 1991-atualmente), Petrogrado (1914-1924) e Leningrado (1924-1991).
Ao longo de sua história, a cidade de São Petersburgo abrigou figuras importantes da história da Rússia, como o escritor Fiódor Dostoiévski e o compositor Piotr Ilitch Tchaikovsky. Além disso, o atual presidente da Rússia, Vladimir Putin, nasceu na cidade em 7 de outubro de 1952.

Fundação da cidade de São Petersburgo
A fundação da cidade de São Petersburgo aconteceu no dia 27 de maio de 1703, durante o reinado do czar (imperador) Pedro I, também conhecido como Pedro, o Grande. São Petersburgo fica localizada na região noroeste da Rússia e foi construída depois que aquela região foi conquistada pelos russos em uma guerra travada contra os suecos que ficou conhecida como Grande Guerra do Norte (1700-1721).
A construção de São Petersburgo foi realizada em uma região pantanosa localizada na foz do Rio Neva com o Golfo da Finlândia. A ideia de Pedro I ao construir São Petersburgo foi a de ampliar o contato da Rússia com as nações da Europa Ocidental, além de garantir um estratégico acesso ao Mar Báltico.
Estátua em homenagem ao czar russo Pedro I, considerado o fundador de São Petersburgo
Estátua em homenagem ao czar russo Pedro I, considerado o fundador de São Petersburgo
A construção de São Petersburgo foi determinada pelo czar Pedro I após diversas viagens feitas por ele a diversas metrópoles europeias da época, como Amsterdã e Londres. O projeto arquitetônico da cidade, inclusive, foi realizado inspirando-se no modelo da cidade holandesa de Amsterdã. São Petersburgo foi construída sob condições extremamente adversas, sobretudo pelas imposições geográficas daquela região.
Localizada na foz do Neva com o Golfo da Finlândia, a região de São Petersburgo no começo do século XVIII era pantanosa e sujeita a inundações. Para dar suporte à missão de construir a cidade, o czar Pedro I ordenou que milhares de pessoas fossem transferidas à força para a região para trabalhar na construção da cidade.
Os historiadores estimam que cerca de 30 mil pessoas |1| tenham morrido durante essa construção, vítimas das duras condições de trabalho, além de doenças que se alastraram entre os trabalhadores, como disenteria, escorbuto e malária. Isso fez com que São Petersburgo fosse conhecida como a “cidade construída sobre ossos”.
Pedro I forçou milhares de pessoas a se mudar para a nova cidade e, anos após conquistar uma vitória importante na guerra contra os suecos (Batalha de Poltava), transformou São Petersburgo em capital do Império Russo. O czar russo forçou também vários nobres a se mudarem para a nova capital sob ameaça de perderem seu título de nobreza, além de os forçar a bancar suas despesas na mudança. A partir daí, São Petersburgo desenvolveu-se como o elo da Rússia com a Europa.

São Petersburgo no século XX
Ao longo do século XX, a cidade de São Petersburgo foi palco de eventos importantes tanto da história russa como da história mundial.
Inicialmente, vale destaque para as mudanças de nome que a cidade sofreu ao longo desse período. A primeira alteração aconteceu em 1914 de São Petersburgo para Petrogrado. Essa alteração de nome foi consequência do início da Primeira Guerra Mundial, quando Alemanha e Rússia eram inimigas. O objetivo era retirar as influências germânicas “sankt” e “burg” do nome da cidade no original russo (Sankt-Peterburg). A alteração para Petrograd no russo (Petrogrado, em português) significava “cidade de Pedro”.
Esse nome permaneceu até 1924, quando, em decorrência da morte de Vladimir Lenin, o governo soviético optou por renomear a cidade de Petrogrado para Leningrado (Leningrad, no original em russo). Esse nome permaneceu até 1991, quando, após a desintegração da União Soviética, um plebiscito realizado na cidade determinou por escolha dos cidadãos a restauração para o nome original de São Petersburgo |2|.
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A trajetória da cidade de São Petersburgo no século XX pode ser iniciada com um evento de 1905 conhecido como Domingo Sangrento. Esse evento aconteceu no dia 9 de janeiro de 1905, quando as tropas do czar Nicolau II abriram fogo contra uma multidão que protestava pacificamente em frente a um palácio do imperador conhecido como Palácio de Inverno.
Palácio de Inverno, casa dos czares russos e local no qual aconteceu o Domingo Sangrento em 1905
Palácio de Inverno, casa dos czares russos e local no qual aconteceu o Domingo Sangrento em 1905
Esse protesto foi consequência das más condições de trabalho com as quais a população de São Petersburgo lidava nas fábricas e indústrias da cidade. O processo de industrialização da Rússia foi tardio – iniciado a partir de 1890 – e a cidade de São Petersburgo transformou-se em um polo industrial importante da Rússia. As condições de trabalho, no entanto, eram péssimas, e os trabalhadores sofriam maus-tratos.
A situação de pobreza aliada aos maus-tratos e más condições de trabalho resultou em greves e manifestações de trabalhadores. Então, no dia 9 de janeiro de 1905, uma multidão resolveu levar uma petição para o czar Nicolau II exigindo melhorias nas condições de vida. A guarda do palácio do imperador abriu fogo contra a população que protestava pacificamente.
Existe divergência entre os historiadores se o massacre foi intencional ou não. Há aqueles que afirmam que os disparos iniciaram-se de maneira acidental, sem a ordem de abrir fogo, e já outros afirmam que havia intencionalidade de atacar a população como forma de repressão. De qualquer forma, esse evento espalhou um fervor revolucionário por toda a Rússia conhecido como Ensaio Geral de 1905.
Durante a Revolução de 1905, surgiu uma forma de organização dos trabalhadores que ficou conhecida como soviete e que foi fundamental durante a Revolução Russa. O soviete de São Petersburgo foi desarticulado pela repressão do governo czarista em 1905, mas, em 1917, o soviete da cidade (já renomeada como Petrogrado) foi fundamental para o sucesso dos bolcheviques durante a Revolução de Outubro, que transformou a Rússia na primeira nação socialista da história.
Reunião de tropas durante a Revolução de Outubro. Ao fundo está o Palácio de Inverno, em São Petersburgo
Reunião de tropas durante a Revolução de Outubro. Ao fundo está o Palácio de Inverno, em São Petersburgo
O evento mais marcante da história da cidade ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. Com a invasão da União Soviética pela Alemanha Nazista, a cidade (agora renomeada como Leningrado) foi sitiada pelos exércitos alemães em um cerco que se estendeu por quase 900 dias. O cerco iniciou-se em 8 de setembro de 1941 e só foi rompido no dia 27 de janeiro de 1944.
Com os avanços contínuos das tropas alemães sobre o território soviético, o comando nazista optou por cercar a cidade de Leningrado e deixá-la morrer de fome. Isolados, os habitantes da cidade de Leningrado padeceram de fome, uma vez que Moscou só conseguia enviar provisões para a cidade quando o Lago Ladoga congelava.
Monumento em homenagem às vítimas que morreram durante o cerco de Leningrado na 2ª Guerra Mundial*
Monumento em homenagem às vítimas que morreram durante o cerco de Leningrado na 2ª Guerra Mundial*
Os historiadores apontam que o cerco na cidade, além de ter espalhado a fome, disseminou doenças entre os habitantes. Estima-se que aproximadamente 1 milhão de pessoas morreram durante o cerco. No auge da falta de alimento, as autoridades soviéticas registraram também aproximadamente dois mil casos de canibalismo.
Após o fim do regime soviético, conforme mencionado, a cidade passou a se chamar São Petersburgo. Atualmente, é um importante centro econômico da Rússia, tendo um polo industrial importante, sobretudo de indústria pesada, como as siderúrgicas e construtoras de navios. Além disso, a cidade é um polo científico muito importante.
Fonte: brasilescola.uol.com.br

quinta-feira, 5 de julho de 2018

História da Moeda

O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade.
Mesmo trazendo maior mobilidade para o empreendimento de transações comerciais, a moeda não é usada em todas as economias do mundo. Diversas sociedades e regiões preservam o uso da troca em sua economia. De forma geral, os produtores inseridos neste tipo de economia utilizam dos excedentes de sua produção para estabelecerem alguma forma de escambo. Ao longo do tempo, a diversificação dos produtos dificultou a realização desse tipo de troca natural.

Foi nesse contexto que os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, o boi (que era chamado pekus) foi utilizado como referência nas trocas comerciais. Uma outra mercadoria comumente utilizada foi o sal, que foi usado como moeda entre os romanos e etíopes.

O metal passou a ser utilizado por algumas culturas na medida em que o mesmo começou a ganhar espaço na cultura material desses povos. O fácil acesso, o apelo estético e as facilidades de mensuração e transporte fizeram dele um novo tipo de moeda. Em um primeiro momento, os metais utilizados no comércio eram usados “in natura” ou sobre a forma de objetos de adorno como os anéis e braceletes. Foi só mais tarde que o metal passou a ser padronizado para fins comerciais.

A cunhagem padronizada de moedas fez com que as peças de metal tivessem um grau de pureza e uma pesagem específica. Além disso, as medas sofreram um processo de cunhagem onde a origem da moeda e a representação de algum reino ou governante ficariam registrados. Uma das mais antigas moedas com o rosto de um monarca foi feita em homenagem ao rei macedônico Alexandre, O Grande. As reuniões dessas informações fizeram com que estes artefatos servissem de fonte de investigação histórica.

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As primeiras ligas metálicas utilizadas na fabricação de moedas foram o ouro e a prata. O uso desses metais se justifica por seu difícil acesso, a beleza de seu brilho, a durabilidade de seu material e sua vinculação com padrões estéticos e religiosos de uma cultura. Entre os babilônios, por exemplo, prata e ouro eram relacionados com a adoração da lua e do sol, respectivamente.

Ao longo dos séculos, a requisição de jazidas de ouro e de prata para a fabricação de moedas acabou se tornando cada vez mais difícil. Por isso, o papel moeda acabou ganhando maior espaço no desenvolvimento das transações comerciais. Na Baixa Idade Média, a falta de moedas motivava os comerciantes das feiras a utilizarem letras de câmbio para o estabelecimento de alguma negociação.

Hoje em dia, as moedas são mais utilizadas para o pagamento de quantidades de baixo valor. A perda de espaço para o papel-moeda fez com que as moedas metálicas agora fossem mais valorizadas por sua durabilidade do que por sua beleza. O rápido processo de circulação de valores e a complexificação de economias cada vez mais integradas, fizeram com que as moedas fossem substituídas por outras formas de pagamento, como o cheque e o cartão de crédito.

Mesmo notando todas essas transformações no uso das moedas, não podemos considerá-la uma vítima de um processo de “evolução natural” da história econômica. Cada tipo de lastro econômico foi criado conforme as necessidades geradas por certa cultura ou sociedade. Não podemos dizer que as moedas desaparecerão da economia com o passar dos tempos. Por isso, trate de valorizar aqueles “níqueis” perdidos no fundo da sua carteira!
Fonte: brasilescola.uol.com.br

terça-feira, 3 de julho de 2018

Evolução das cidades

Os mais antigos registros arqueológicos encontrados de ruínas de cidades remontam à Revolução Neolítca, por volta de 4.000 a 3.000 a.C.. A constituição das cidades na Antiguidade tinha por objetivo ser centro de comércio eou também como fortificações de guerra contra inimigos.
Percebe-se nas cidades do período o início da divisão do trabalho e a utilização de meios de troca, como conchas e pedras semipreciososas, no comércio. As cidades surgiram inicialmente como pequenas aldeias às margens de rios, e com o crescimento populacional e das atividades passaram a constituir cidades mais complexas. Os principais locais de surgimento das cidades foram ao longo dos vales dos rios Tigres e Eufrates, na Mesopotâmia; do Nilo, no Egito; do rio Indo, na Índia; do Yang-Tsé- Kiang e Hoang-HO na China; e do San Juan, na Meso-América.
De maior complexidade de atividades, foi necessário criar Estados para a defesa militar e a construção de grandes obras (de irrigação, templos, canais etc.), em um processo de formação das civilizações - termo relacionado aos povos que vivem em cidades.
No território europeu, a primeira civilização de destaque foi a grega, cujos registros das cidades-Estado remontam aos séculos VIII a VI a.C.. As cidades gregas eram centros comerciais, religiosos, políticos e artísticos, com autonomia organizacional em relação às demais. As cidades gregas mais conhecidas foram Atenas e Esparta, que durante séculos dominaram o comércio no Mar Egeu e em parte do Mediterrâneo, deixando também como importante legado aspectos filosóficos, políticos (democracia), jurídicos, militares e artísticos que até hoje são perceptíveis.
Centro do Império, Roma é um exemplo da centralidade dos espaços urbanos para a formação das civilizações
Centro do Império, Roma é um exemplo da centralidade dos espaços urbanos para a formação das civilizações
Entretanto, o caso de maior notoriedade de uma cidade da Antiguidade é Roma. Do mito do surgimento da cidade, a partir dos irmãos gêmeos alimentados por uma loba, formou-se o maior império do período, cuja capital era Roma. A partir da República, os romanos expandiram-se por toda a Europa e grande parte da Ásia, dominando econômica, militar e culturalmente por séculos essas regiões.
Curiosamente, é a partir do declínio do Império Romano que se vê a perda de importância das cidades no ocidente europeu. Com as invasões dos povos bárbaros e a destruição que inicialmente acarretaram, os habitantes destes locais se viram forçados a irem para o campo atrás de refúgio e segurança em terras de latifundiários. Da criação de comunidades nestes latifúndios verificou-se a formação dos feudos, que deram o caráter rural ao período medieval.
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A ruralização da região teve como consequência a descentralização política e a diminuição drástica do comércio existente. Porém, em outras regiões, algumas cidades mantiveram um papel de relevo. Constantinopla (Bizâncio) era a capital do Império Romano do Oriente e substituiu Roma em importância e desenvolvimento, tornando-se centro comercial e urbano da Europa, convergindo para ela caravanas de diversas regiões. Na América pré-colombiana, podemos destacar as cidades de Cuzco e Machu Picchu, no Peru e a antiga cidade de Tenochititlan, onde hoje se localiza a cidade do México.
No final da Idade Média, com o renascimento comercial e urbano no interior do continente europeu, as cidades voltaram a se desenvolver – agora a partir dos burgos –, como centros comerciais e culturais, além de verem desenvolver o capitalismo industrial.
O caso mais clássico é o inglês, cujas cidades cresceram principalmente após os cercamentos que expulsaram os camponeses de suas terras, obrigando-os a se proletarizar nas nascentes indústrias urbanas. O advento da Revolução Industrial, somado à centralização da administração do Estado, deu impulso à urbanização de vastos espaços territoriais, levando à necessidade de criar políticas de planejamento e urbanização, visando sanar problemas habitacionais, sanitários e de deslocamento, e também como forma do Estado evitar e combater distúrbios sociais decorrentes da vida urbana contemporânea.
Hoje a população urbana superou a população rural no mundo, surgindo imensas cidades como Nova Iorque
Hoje a população urbana superou a população rural no mundo, surgindo imensas cidades como Nova Iorque
O desenvolvimento verificado durante o capitalismo criou metrópoles e megalópoles, sendo as primeiras grandes cidades de importância nacional e regional, e as segundas, espaços de união de metrópoles. No ano 2000 metade da população mundial vivia em cidades, e a ONU projeta para o ano de 2050 a existência de dois terços de população urbana.
Fonte: brasilescola.uol.com.br